E quando a saudade dentro dela já é farta, ele vem, sempre um embuste entre as frestas de seus sonhos, um suspense no ar acenando para uma separação
Anuncia sua volta em meio aos sorrisos soltos no ar, nenhuma palavra, hiatos no olhar, felicidades fáceis
E ela fita atônita, catatônica, presa na bolha de ilusão anunciada, anunciação do adeus
E ela chora, chora a abundância de sua presença sempre ausente deixando espaços entre seus suspiros de solidão
A solidão sim, sempre uma constância fatídica e cúmplice
Pois que, em todas as suas alegrias vividas sempre lhe faltou seu riso
-fls-
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