De repente, num sopro de vento, reina a selva, macia, sorrateira...
E de uma estrela nasce o alazão, de cascos e crina d´ouro canelados, que explora a relva sob um clarão de lua, com relinchos bravios.
Como senhor desse reino ,virgem, exala de seu peito um baforido trêmulo que grita alucinado: cavalgada!
Explode um brilho de sol que sai fumegante de seus olhos frenéticos.
Pisa a mata submissa aos seus caprichos de criança rebelde.
E numa exaltação ao céu, levanta o corpo num sorriso berrante que fala: liberdade!
-fs-
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