segunda-feira, 31 de agosto de 2015









Há neblina nas ruas frias da noite. Respiro o ar do chão em que acomoda suas raízes. Sou estrangeira pedindo abrigo; não me acolhes.


Abro os braços mas só me abraça a solidão que as horas trazem. 

A cidade é um parque com um imenso carrossel girando com almas vazias, soturnas.

Subo na roda, gigante; páro bem perto das nuvens, e trêmula jogo meu sorriso e meu medo

pra cima de ti; foges pro trem fantasma e viro poeira no teu pensamento.

- fls-

Nenhum comentário:

Postar um comentário