o certo é que não há muito como fugir de minha essência, daquilo que me sustenta o todo, nas horas sem fome ; está no meu olhar, nos meus ouvidos, nas minhas filosofias... o frágil sempre me procura, e comigo instaura uma relação de amor, e isso me revela.
as fragilidades e as docilidades me seduzem como chocolate e espetam minha alma, num caso sério de amor e ódio.
amo profundamente.
nunca desamo.
e sofro de saudades ferinas, dessas que arranham e ficam nos pertencendo tão
profundamente que já não sabemos se tudo isso não faz parte de um algo meio masoquista nosso.
laço, eu enlaço, abraço, e dou minha ultima tomada de ar por alguem.
gosto de acreditar, mesmo que venha depois uma faca me cortar a garganta; enquanto acredito sou tão feliz que compensa a dor que vai arder.
muitas vezes inflamo.
e inflamada, mergulho no escuro gélido da solidão.
-fls-
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