domingo, 15 de fevereiro de 2015
o mar lhe chamava; era um grito forte que lhe entrava pelos olhos, misturado à visão imaginária das ondas batendo umas nas outras, assim como a areia se mistura à pele tornando-se parte do tecido lameado de desejos que eriçam os pêlos
o mar sempre significara possibilidades; estava para ela tal qual as palavras, um abridor de sonhos, um caminho, um mundo; um outro mundo, onde podia se imaginar a mesma, com outras vivências, circunstâncias outras
viver poderia ser tão diferente, mesmo quando tudo continuasse igual
-fls-
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