sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Árida, estilhaçada
a terra dói.
Ávida, espera o lacrimejar do céu.
Pisando o chão ardente as gentes compreendem
que disparates as guerras, combates de vaidades;
as discussões, fracassos das palavras;
as mentiras, alucinações das almas;
o poder, chicote da integridade...
Não sabemos engravidar as nuvens! Eis a dilacerante falha humana!
Agora, resta erguer as mãos em louvor suplicando a graça
da água benta aspergindo a estiagem que nos põe humildes, de joelhos.
-fls-
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