o silêncio lança palavras cortantes
rasga meu rosto
minha paz contra o vento
ferimento exposto
errante jogada ao poço
das serpentes ,o desprezo
o olhar de Medusa
petrificando desejos
Afrodite na fogueira
queimando seu pecado
não vem o perdão de Zeus
é noite, raios e trovões
adeus
-fls-
domingo, 23 de março de 2014
terça-feira, 11 de março de 2014
não pisarei mais nestas terras
era de sol o dia em que atolei
campo alagado de promessas
tuas terras
teus campos
que brotem novas flores
que floresçam novos amores
nem mesmo rastros deixarei
não quebrei tuas raízes
não sequei teu rio de lágrimas
jamais armei um temporal
nem ateei ao solo fogo cálido
é de seca este dia em que parto
seca nos meus olhos
seca no meu corpo
nunca mais é estrada longa
pra carregar meu sonho pálido
-fls-
era de sol o dia em que atolei
campo alagado de promessas
tuas terras
teus campos
que brotem novas flores
que floresçam novos amores
nem mesmo rastros deixarei
não quebrei tuas raízes
não sequei teu rio de lágrimas
jamais armei um temporal
nem ateei ao solo fogo cálido
é de seca este dia em que parto
seca nos meus olhos
seca no meu corpo
nunca mais é estrada longa
pra carregar meu sonho pálido
-fls-
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