quinta-feira, 10 de julho de 2014

sexta-feira, 4 de julho de 2014






Me habita um rio. As margens talvez um tanto secas, mas no meio, onde as águas são pesadas, transborda. Transborda para dentro , para o âmago, indo encharcar toda realidade que o contém e que esconde no fundo. Ora cachoeira, ora um fio dágua em meio à escuridão dessa selva que o guarda e o assusta. Rio quer correr, rio quer desaguar, rio precisa receber a benção das chuvas para renascer todo dia, senão morre de sede.
-fls-


quarta-feira, 2 de julho de 2014

anoitecera resolvida
escalara todos os pesadelos
arremessou-se do último medo

          ra

         a

      vo
  

já nenhum temor
poderia alcança-la

-fls-