mais uma noite lhe perco
e em meio ao vazio o desespero me arromba
procuro sôfrega sem esperança
as ruas são tortas as calçadas em breu
perco até as lembranças seu cheiro sua sombra
a alma atordoada pelo definitivo adeus
-fls-
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
ela maculou o silencio com palavras
e eram aquelas das suas melhores palavras
mas quem pode saber, sem conhecer preciosidades
quando alguém lhe oferece tesouros?
quem pode saber da imensidão do mar
sem jamais olhar no infinito que lhe encerra?
o amor, quem pode reconhecê-lo
sem suportar suas ousadas façanhas ?
não pode, ninguém pode suportar
a ânsia e os cuidados do amar
se não houver fome de vida em suas
entranhas.
-fls-
e eram aquelas das suas melhores palavras
mas quem pode saber, sem conhecer preciosidades
quando alguém lhe oferece tesouros?
quem pode saber da imensidão do mar
sem jamais olhar no infinito que lhe encerra?
o amor, quem pode reconhecê-lo
sem suportar suas ousadas façanhas ?
não pode, ninguém pode suportar
a ânsia e os cuidados do amar
se não houver fome de vida em suas
entranhas.
-fls-
eu tenho um medo
um maior que tem sido meu segredo
de hora dessas me tornar o que abomino
de repente amanhecer fria e fungada
como estátuas no fundo do mar
tornar-me pedra, dessas que não crêem
dessas que nada faz chorar
uma estátua altiva
caminhando sem nada olhar
com olhos secos, com boca seca, com coração seco
e se eu nunca mais puder acreditar
nem que seja pra lagrimar?
-fls-
um maior que tem sido meu segredo
de hora dessas me tornar o que abomino
de repente amanhecer fria e fungada
como estátuas no fundo do mar
tornar-me pedra, dessas que não crêem
dessas que nada faz chorar
uma estátua altiva
caminhando sem nada olhar
com olhos secos, com boca seca, com coração seco
e se eu nunca mais puder acreditar
nem que seja pra lagrimar?
-fls-
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